sábado, 10 de setembro de 2011

GOSTARIA DE SABER O QUE CADA NITEROIENSE PENSA A RESPEITO DESTE CONTRASTE SOCIAL.: Hospital Orêncio de Freitas está sem verbas para atender pacientes (31/08/2011) / (24/06/2010)Torre panorâmica de R$ 20 milhões vai ser licitada

Senhores, sem querer fazer alarde com a administração pública, mas, o fato é que não podemos mais ouvir como justificativas a história de que cada secretaria tem suas verbas separadas e que todas tem as suas prioridades, pois é inadmissível vermos a nossa saúde agonizante, por puro descaso, pois verba a cidade tem.
Como ex secretário de turismo, esporte e lazer de Araruama, a minha opinião é que não se recebe turistas com uma cidade mal estruturada onde um turista que se sinta mal, não consiga atendimento médico de emergência, tenha seus pertences roubados ou até mesmo perca a vida num assalto em plena Avenida Ernani do Amaral peixoto e como niteróiense com N maiúsuculo não suporto ver que a nossa cidade sucumbe aos devaneios de uma administrção opaca.





                          Torre panorâmica de 
                 R$ 20 milhões vai ser                                 licitada.
 
Hospital Orêncio de Freitas está sem verbas para atender pacientes (31/08/2011).
O secretário municipal de Saúde, Euclídes Bueno Neto, afirmou, na manhã de ontem, que o Hospital Orêncio de Freitas (HOF) poderá ser fechado se não houver um aporte financeiro. O secretário esteve na manifestação em prol do hospital realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e que teve o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev), vereadores, funcionários do hospital, pacientes e moradores da região.
“Se não houver aporte de novos recursos financeiros, existe a possibilidade do Hospital fechar, sim, é claro. Nós estamos todos no mesmo barco, não adianta ficarmos atirando um no outro. Temos que juntar forças para buscar junto ao governo federal ou no estado uma forma para que o HOF possa ser o que era. Para isso o hospital precisa de aporte financeiro”, disse Euclídes Bueno.
A dificuldade para a manutenção do hospital em funcionamento, deve-se ao impasse entre a Prefeitura, que deseja devolver o hospital para o governo federal, e a União, que responde que não tem condições de assumir a unidade de volta.

Gestão
Para Euclídes Bueno, a solução seria fazer uma gestão compartilhada entre o governo federal, estadual e os municípios que também usam o HOF. O Orêncio de Freitas é, por natureza, um hospital regional que atende toda a região metropolitana. “O município já propôs isso junto a Secretaria Estadual de Saúde, a gente compartilhar a gestão e os custos. Os outros municípios não se manifestaram, nenhum quer ajudar em nada. Niterói não tem só o Horêncio de Freitas, tem outras unidades de saúde. Pela constituição, o município é responsável pela atenção básica. A atenção de alta e média complexidade não fazem parte disso. Como Niterói já foi capital do estado, tem uma rede hospitalar peculiar na área pública, a gente luta e luta muito. Eu, hoje, tenho orgulho dos funcionários da Secretaria e da Fundação Municipal de Saúde (FMS), a dedicação com que eles tentam atender a situação do município, diante de todas as dificuldades materiais”, enfatizou o secretário.

Reunião em Brasília
Depois de uma visita à capital federal para tratar do aumento de recursos para a Saúde, o secretário municipal fez uma previsão nebulosa para o futuro do HOF. “O que me foi dito em Brasília foi que são centenas de unidades que, eram do governo federal, foram municipalizados e eles não podem abrir uma exceção. Então, tem que se arrumar dinheiro novo para que o Horêncio volte a ser o hospital que a gente deseja. Se todos não se unirem e tentar convencer o Estado e o governo federal que o HOF precisa de mais recursos, o horizonte não é bom não”, relatou Bueno.

Queda de qualidade
A presidente do Cremerj, Márcia Rosa, indicou diversas falhas no Hospital Orêncio de Freitas
“As vagas para residência médica não serão abertas em 2012. Em mais de 30 anos isso nunca aconteceu. O Horêncio de Freitas não poderá admitir novos residentes, porque não tem condições de atender as exigências da Comissão de Residência Médica do Estado do Rio de Janeiro (Ceremerj). A exigência era a abertura de 50 leitos em 60 dias”, disse Márcia.
De acordo com a presidente do Cremerj, O HOF teve uma queda de quantidade e qualidade no atendimento desde quando foi municipalizado, em 1993. Na época, o hospital realizava mais de 60 mil atendimentos ambulatoriais e, em 2010, fez apenas sete mil. De 2000 a 2009 foram realizadas 2.397, em média. Os números reduziram para 1.500, ainda em 2010. Funcionários atribuem o fato à falta de leitos na unidade, visto que de um total de 82, apenas 30 funcionam e da falta de investimentos em geral.
Uma Comissão de Saúde formada por vereadores de Niterói viajará, no mês de setembro, para Brasília. A ideia é se reunir com o ministro da Saúde e pedir mais subsídios para o setor de saúde da cidade.

Fonte: www.atribunarj.com.br

Governo do estado diz que obrada torre inicia em setembro e vai levar seis meses para ficar pronta. Prefeito diz que o Caminho Niemeyer será concluído até o fim do ano que vem (www.jornal.ofluminense.com.br)

Construção vai fazer parte do complexo arquitetônico do Caminho Niemeyer e teré 60 metros de altura. Estrutura será erguida entre o Teatro Popular e o Memorial Roberto Silveira, no Centro


Mais um passo será dado na construção do Caminho Niemeyer. A Prefeitura de Niterói marcou para o próximo dia 7 a abertura do processo licitatório que vai definir a empresa que será responsável pelo projeto de construção da torre panorâmica que fará parte do complexo arquitetônico. Conforme o planejamento inicial, a nova estrutura deve consumir recursos em torno de R$ 20 milhões. 
A verba para a construção da torre panorâmica é fruto de uma parceria entre os governos Municipal, Estadual e Federal, que no ano passado liberou R$ 19 milhões para as obras. O projeto prevê a construção de uma estrutura de 60 metros de altura, que vai abrigar um restaurante e um mirante com vista ampla para a Baía de Guanabara e o Centro do Rio.
Para a população, porém, a execução do projeto é inoportuna, já que a cidade teria uma série de outras prioridades. Alguns niteroienses questionam a necessidade da realização desse projeto em um momento em que outras áreas da cidade carecem de investimentos. Para quem vive em Niterói, saúde, segurança, habitação e trânsito, por exemplo, são setores problemáticos e que merecem projetos urgentes. Além disso, com os estragos das chuvas de abril ainda refletindo na paisagem, os turistas não encontrariam uma imagem muito atraente. 
“Existem muitas outras prioridades e essa torre pode esperar. A cidade tem que ser reparada”, opina o mecânico de refrigeração Carlos Henrique Figueiredo, de 37 anos.
Já o montador de andaime Gilson Correia Salgueiro, de 39 anos, defende, antes de tudo, investimentos na infraestrutura para só depois se pensar em turismo.
“Com qualquer chuva, não dá para andar pela cidade. Tudo fica alagado e o trânsito para. Tem que arrumar a cidade, conter as encostas. O que o turista vai encontrar por aqui?”, questionou.
Na opinião da bacharel em Direito Mahany Vanelli, de 29 anos, as prioridades da cidade precisam ser revistas. Outras áreas mereceriam mais atenção.
“A cidade precisa começar de novo, mas falta planejamento. As autoridades têm é que construir casas para desabrigados e elaborar projetos de saúde, trânsito e educação”, defendeu.
A Prefeitura de Niterói informou que a tomada de preços refere-se à execução do projeto básico estrutural e de fundações do prédio da torre. O resultado da licitação será entregue ao Governo do Estado. E os recursos serão provenientes de um convênio entre o Estado e o Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo.(Fluminense)
Fonte: 
/informativoniteroi.blogspot.com

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